Histórias de pessoas que conseguiram criar um túnel entre dimensões alternativas díspares remontam aos tempos antigos. Surpreendentemente, o Peru tem um local antigo que se diz ser uma porta de entrada para outro mundo. Chamado de Puerta De Hayu Marka, ou “Portão dos Deuses”, e situado a cerca de 800 milhas a sudeste de Lima, é o que parece ser uma porta que leva a lugar nenhum que foi esculpida em um muro de pedra para fins misteriosos que se perderam no tempo. Mais do que apenas uma atração turística incomum e uma fonte de fascínio para os arqueólogos, os moradores acreditam que a porta já serviu como um portal para outras dimensões, e a lenda concorda. De acordo com os antigos incas, havia um dispositivo que se parecia com um disco dourado que poderia ser usado por um sacerdote para ativar a porta. Acreditava-se que esse portal era uma ligação direta com os deuses, e pensava-se que não apenas os sacerdotes podiam passar, mas o que quer que estivesse do outro lado também.

A lenda diz que este disco foi encontrado depois de ter caído do céu, e que pelo menos um sacerdote ao abrir o portal passou por ele para nunca mais voltar. Curiosamente, os arqueólogos que estudam o portão realmente encontraram uma depressão na pedra sólida que parece ter o propósito de inserir um objeto em forma de disco. Isso já foi uma porta real para outra dimensão ou é tudo apenas uma estranheza arqueológica cercada por mitos e folclore? É incerto o que aconteceu com a suposta “chave” do portal, ou o que realmente aconteceria se alguém a colocasse naquela depressão de pedra. O que quer que a Puerta De Hayu Marka seja ou tenha sido, é uma história intrigante e lhe rendeu o apelido adequado de “The Real Stargate”.

Talvez uma das histórias mais famosas de portais sendo abertos seja a de um lugar chamado Ong’s Hat. O cenário para este conto em particular é a cidade fantasma de Ong’s Hat, apenas uma mancha no mapa e uma das inúmeras aldeias antigas abandonadas espalhadas pelos remotos Pine Barrens do estado americano de Nova Jersey. Supostamente recebendo o nome de um homem chamado Ong, que uma vez vomitou seu chapéu de seda chique em frustração quando o amante ciumento de uma mulher com quem ele estava tendo um caso pisou nele, após o que ficou preso em um galho de pinheiro, a cidade supostamente começou como uma única cabana. Na década de 1860, a vila aparentemente havia se tornado uma cidade bastante animada, conhecida por contrabandear e fornecer bebidas alcoólicas para as áreas periféricas. No entanto, a cidade declinou drasticamente nos anos seguintes e, na década de 1930, foi praticamente abandonada, embora ainda aparecesse nos mapas; nos dias modernos, são apenas ruínas selvagens e sufocadas por ervas daninhas, edifícios em ruínas e terrenos baldios.

A pequena cidade rural talvez tivesse permanecido para sempre uma obscura cidade fantasma se não fosse por um livro curioso chamado Ong’s Hat: The Beginning, que foi escrito por Joseph Matheny e publicado em 2002, embora os contos remontem a mais do que isso. O livro afirma que em 1978 um homem chamado Wali Fard se estabeleceu em New Jersey Pine Barrens depois de comprar 200 acres lá. Fard, que era membro do culto secreto da Igreja Ortodoxa Mourisca da América, teria acabado de voltar de uma viagem pelo mundo estudando várias filosofias, práticas mágicas e técnicas espiritualistas em locais exóticos como Índia, Pérsia e Afeganistão, e ele então se juntaria a outro culto chamado Ashram da Ciência Mourisca. Ele era aparentemente um homem excêntrico, para dizer o mínimo, mudando-se para a propriedade com um grupo desorganizado composto por alguns meninos fugitivos e duas anarquistas lésbicas.

Uma vez se mudando para Nova Jersey, o livro afirma que Fard espalhou os ensinamentos de sua seita e conseguiu atrair um grande número de seguidores. Entre esse grupo heterogêneo de desajustados, cultistas, esquisitos e excêntricos em geral estavam dois cientistas chamados Frank e Althea Dobbs, que eram irmão e irmã e tinham sua própria história bizarra, já que aparentemente haviam sido criados dentro de uma comuna adoradora de OVNIs administrada por seu pai nas terras áridas do Texas. Os dois estavam fazendo pesquisas em Princeton sobre algo que eles chamavam de “caos cognitivo”, que é bastante complexo, mas basicamente envolvia a utilização de partes inexploradas do cérebro para desbloquear um vasto potencial humano na forma de uma ampla variedade de poderes, como PES, telepatia, cura de doenças, controle consciente de funções autonômicas e até mesmo interromper o processo de envelhecimento, Mas eles ganharam a ira de seus colegas por suas teorias marginais e foram expulsos pelo que a universidade chamou de “absurdo sedicioso”. Parece que os dois irmãos nunca foram realmente aceitos no mainstream ou na academia, mas com Fard, eles se encontraram entre espíritos afins párias dispostos a ouvi-los.

Assim que migraram para o remoto Pine Barrens, Frank e Althea supostamente imediatamente começaram a criar um laboratório improvisado em um celeiro abandonado, do qual poderiam continuar seu trabalho sem restrições pelas duras críticas a que haviam sido submetidos antes, com um cheque em branco para fazer o que quisessem. Fard e seu culto ficaram tão intrigados com seu trabalho que posteriormente estabeleceram o “Instituto de Estudos do Caos” com base nele, e isso permitiu que os dois cientistas tivessem o financiamento e o equipamento de que precisavam para progredir como nunca tinham visto antes, além de atrair mais dois cientistas marginais locais chamados Harold Acton e Martine Kallikak para ajudá-los. Entre seus muitos experimentos bizarros estavam o uso de várias drogas psicodélicas na tentativa de desbloquear os poderes da mente, monitorar a atividade cerebral e usar estimulação elétrica para tentar manipular as ondas cerebrais para produzir as habilidades que eles estavam convencidos de que estavam à espreita inexploradas na mente.

Esses experimentos fizeram uso de uma série de máquinas e dispositivos estranhos, todos juntos e pouco ortodoxos, para dizer o mínimo. Entre eles estava um dispositivo que eles chamavam de “O Ovo”, que supostamente era mais ou menos uma câmara de privação sensorial modificada conectada a computadores e com vários eletrodos conectados a um sujeito humano para medir respostas fisiológicas, bem como um capacete equipado com “manipuladores de ondas cerebrais”. Aparentemente, havia várias versões da máquina construídas, que se mostraram promissoras em supostamente fornecer melhor controle das funções autônomas do corpo e conceder vários outros poderes, como calor interior, cura aprimorada e remissão de doenças. No entanto, não foi até a 4ª iteração do dispositivo que as coisas supostamente ficaram realmente bizarras.

Na terceira geração do ovo, eles já estavam experimentando tentar descer a consciência até o nível quântico, o que eles acreditavam que permitiria uma viagem real para dimensões paralelas, mas não tiveram sucesso. Com a máquina de 4ª geração, eles refinaram ainda mais o processo e testaram em um dos fugitivos, que foi apelidado de Kit. Durante o teste, a máquina supostamente desapareceu completamente diante dos olhos de todos, apenas para reaparecer 7 minutos depois com um Kit assustado, mas animado, que alegou que havia sido brevemente transportado para outra dimensão. Os cientistas ficaram surpresos com isso e chamaram o portal que aparentemente abriram de “O Portão”. Eles supostamente deram vários saltos mais bem-sucedidos para essa realidade alternativa, que foi descrita como tendo uma abundância de vida vegetal e água, mas nenhum humano.

Para aumentar toda essa estranheza, o Chapéu de Ong foi supostamente ameaçado com um vazamento de material nuclear perigoso da vizinha Fort Dix. Em resposta, os moradores começaram a usar o Portão para fugir para a dimensão paralela, onde pretendiam ficar e restabelecer sua cidade. De acordo com a história, o governo descobriu sobre os experimentos e as capacidades da máquina, o que os levou a invadir o complexo em um ataque que matou várias pessoas que estavam pulando. O escritor dos relatos, Joseph Matheny, aparentemente alegou ter encontrado documentos descrevendo esses eventos e até entrevistou um dos cientistas envolvidos na criação do The Gate, que ele postou online e depois transformou em seu livro, mas nunca houve qualquer corroboração de que esses supostos documentos existissem. Para tornar as coisas ainda mais confusas, Matheny tem sido bastante vago sobre se alguma delas foi concebida como fato, ficção ou uma fusão de ambos.

Considerando sua natureza notavelmente dramática, a falta de qualquer evidência e a sensação de ficção científica de toda a história, há muitos que acreditam que tudo isso é apenas isso; ficção científica que foi captada pela Internet, elaborada e transformada em uma grande farsa de conspiração. A história começou a circular na década de 1980, então também se pensa que pode ter sido uma tentativa inicial de criar um jogo de realidade alternativa (ARG), um trabalho de narrativa transmídia em todas as plataformas e, de fato, acabou se espalhando dos sistemas de quadro de avisos da Internet para mídias de CD-ROM e DVD, ou pode ter sido uma espécie de experimento memético para ver como os memes se espalham e até que ponto. A ideia principal agora é que tudo é certamente ficção que foi escolhida e transformada em um estilo de livro pseudo-documentário, embora originalmente criado por quem ou para quais propósitos permaneça obscuro.

No entanto, apesar do fato de que o conto do Chapéu de Ong é considerado principalmente ficção e lenda urbana, ainda há quem pense que é de fato uma realidade, ou pelo menos baseada na realidade, que talvez tenha sido feita para parecer apenas uma farsa para proteger aqueles por trás de sua divulgação ao público ou para impedir que as pessoas realmente acreditem em qualquer coisa. Seja qual for o caso, é certamente uma história estranha, e o Chapéu de Ong continua a alimentar teorias da conspiração e ocasionalmente é trazido à tona como um caso potencialmente real de viagem interdimensional. Se alguma coisa realmente aconteceu ou não, certamente é um conto interessante e um vislumbre fascinante de como as lendas urbanas da Internet nascem e se propagam.

Embora o Chapéu de Ong possa ser nada mais do que uma lenda urbana, ainda existem muitos indivíduos nos dias modernos que afirmam ter aberto portais. O cientista Daniel Nemes, de Columbia, tinha um intenso interesse pela ciência desde a infância, e isso culminaria em seu foco em tentar romper a parede entre as dimensões, algo que ele alegou ter feito. Nemes começou sua jornada depois de ler um artigo sobre matéria escura, após o qual embarcou em uma busca para desenvolver uma tecnologia que pudesse capturar imagens de seres e entidades de outras dimensões. Sua eventual invenção seria chamada de “Visão de Energia”, um dispositivo misterioso que aparentemente pode usar lentes especializadas e luz solar, supostamente permitindo que ele fotografe fenômenos que se originam de reinos além de nossa percepção habitual. Ele afirmou que, por meio de seu dispositivo, pode capturar imagens de entidades e paisagens existentes em diferentes planos de existência.

Os resultados de sua suposta fotografia multidimensional parecem mostrar uma miríade de figuras humanóides misteriosas, rostos enigmáticos e paisagens fantásticas borradas que ele afirma serem de realidades alternativas existentes ao lado da nossa. Se essas dimensões existem e as imagens são reais, então provavelmente é melhor esperar que ninguém abra um portal para deixá-las entrar, porque seu trabalho é principalmente uma procissão de rostos macabros de outro mundo alimentados por pesadelos e imagens de seres de aparência inquietante. Seu trabalho foi amplamente compartilhado nas mídias sociais e gerou tanto ceticismo quanto entusiasmo, com os céticos argumentando que as fotografias podem ser apenas o resultado de vários fatores, incluindo pareidolia (a tendência de perceber padrões familiares em estímulos aleatórios) ou potencial manipulação digital. Você pode ver uma seleção de algumas das imagens capturadas através da Visão Energética de Nemes aqui. O que você acha que eles mostram?

Outra pessoa recente que alegou ter aberto portais se tornou uma sensação viral em 2017, quando postou uma série de vídeos no YouTube supostamente mostrando-o abrindo fraturas através do tempo e do espaço. O usuário “Funky Fathead” alegou usar um gerador de tom computadorizado disparando duas frequências separadas para abrir um vórtice – um portal através do tempo e do espaço – em seu quarto. Os primeiros vídeos mostraram um pequeno círculo de luz ou plasma pairando acima do alto-falante que estava no meio de sua cama quando certas frequências foram programadas, com cada vídeo subsequente mostrando “portais” cada vez mais estáveis até que um parecia mostrar uma paisagem além do que é supostamente Sedona, Arizona. Isso é notável, já que Sedona há muito tempo é considerada um viveiro de energia espiritual e vórtices, bem como uma Meca para adeptos da Nova Era, artistas, médiuns e curiosos que procuram explorar um pouco desse poder espiritual. Além disso, Funky Fathead afirmou que notou mudanças tanto em seu quarto quanto fora, bem como vários Efeitos Mandela, que sugeriam que os portais de alguma forma o haviam mudado para uma dimensão paralela diferente.

Aumentando a intriga de todo o fenômeno do portal Funky Fathead é que se afirma que o usuário desapareceu sem deixar vestígios, possivelmente através de um de seus portais, e que seu canal foi adulterado após o fato e alguns de seus vídeos removidos por partes misteriosas. A maioria dos vídeos ainda está no ar e gerou muita discussão e debate, com tantos céticos desmascarando a coisa toda quanto crentes alegando que Funky Fathead realmente conseguiu abrir fendas através do tempo e do espaço e pode até ter desaparecido através de uma. Você pode ver algumas das filmagens aqui e se decidir.

Que artigo sobre pessoas abrindo portais estaria completo sem falar de organizações secretas trabalhando nessa tecnologia? Ao falar sobre agências enigmáticas abrindo portais, é difícil trazer o assunto à tona sem mencionar um lugar chamado Grande Colisor de Hádrons. Desde que foi colocado em operação em setembro de 2008, o Grande Colisor de Hádrons (LHC), operado pela Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, ou CERN, tem sido uma fonte de alegações bizarras de fendas interdimensionais e alta estranheza. O maior e mais poderoso acelerador de partículas do mundo, o LHC está localizado a 300 pés de profundidade, diretamente abaixo do Centro de Controle do CERN, em Genebra, na Suíça, e é composto por um vasto loop que se estende por 27 quilômetros (cerca de 17 milhas). Este loop é mais ou menos usado para lançar partículas subatômicas a velocidades extremas, a fim de esmagá-las umas nas outras para testar o que acontecerá com o propósito de desvendar alguns dos segredos do nosso universo, incluindo a recriação das condições do Big Bang, para descobrir como nosso universo foi criado e encontrar evidências de matéria escura. entre outros. Talvez uma das descobertas mais famosas ligadas aos vários experimentos no LHC tenha sido a observação das partículas do bóson de Higgs, que dão massa à matéria e até então eram puramente teóricas.

A própria presença de uma instalação científica tão grande localizada no subsolo, sua premissa inata de esmagar partículas na velocidade da luz, e ser tripulada por cientistas que trabalham em experimentos estranhos, talvez não tenham surpreendentemente dado a ela uma reputação um tanto sinistra, causando um pouco de preocupação entre o público e gerando todos os tipos de teorias malucas sobre o que realmente está acontecendo lá embaixo. Além do alarme e do medo de que o LHC crie buracos negros em miniatura ou desfaça o tecido da própria realidade, há várias idéias e rumores de que o CERN está tramando todos os tipos de experimentos ultrassecretos lá embaixo, nas entranhas da Terra. Uma das teorias da conspiração mais populares é que a instalação está ativamente engajada em abrir fendas entre as dimensões, a fim de permitir o teletransporte, formar portas para realidades alternativas e, por alguns dos relatos mais distantes, até mesmo abrir um portão entre a Terra, o Céu e o Inferno. Houve até um boato de que, em 2012, cientistas do CERN deixaram entrar gigantes bíblicos chamados Nephilim através do portal, o que supostamente os levou a fechar o LHC para torná-lo mais poderoso.

Alguns pesquisadores do assunto disseram que todos os tipos de seres estranhos poderiam passar por essa porta. Um autor, pesquisador e teórico da conspiração muito vocal sobre a ideia do LHC criar portas para reinos estranhos é Stephen Quayle, que afirmou que tudo, desde demônios reais a anjos, bestas reptilianas e outras coisas que não podemos imaginar, poderia ser deixado entrar se tal portão fosse aberto. Quayle não mede palavras ao dar sua opinião sobre as consequências dos experimentos no CERN, dizendo:

Os homens que brincam de Deus, na busca pela partícula de Deus, realmente encontrarão mais do que esperavam ao abrir os portões do inferno. Eles encontrarão seres interdimensionais que têm gosto pela carne humana e pela destruição da humanidade. A maioria dos cientistas, por não ter uma compreensão das “entidades sobrenaturais” que vão confrontá-los, está muito além de sua capacidade de compreender, muito menos controlar, as forças da caixa de Pandora que serão liberadas.

Embora isso possa estar no extremo do espectro de conversas sobre o LHC abrir portas para dimensões alternativas, a ideia de que isso está acontecendo até certo ponto já é persistente. A evidência para esse tipo de atividade interdimensional é frequentemente oferecida na forma de várias coisas estranhas que supostamente foram fotografadas ou filmadas nos céus do CERN ao longo dos anos, incluindo OVNIs, vórtices estranhos e outros fenômenos aéreos inexplicáveis. Por exemplo, em dezembro de 2015, algumas imagens foram feitas por alguns turistas do que parece ser um orbe de algum tipo entrando no que parece ser algum tipo de portal ou vórtice, que desaparece assim que o objeto não identificado entra nele. Outro vídeo semelhante de maio de 2016 supostamente mostra algum tipo de portal nas nuvens que apareceu logo após a falta de energia no CERN, um incidente que eles alegaram ter sido causado por uma doninha entrando em algumas das máquinas sensíveis.

É interessante notar que muitos dos eventos anômalos que supostamente ocorreram no CERN parecem coincidir com apagões, como uma suposta ondulação que foi enviada da instalação em 2009 que supostamente interrompeu o campo magnético da Terra e distorceu o espaço e o tempo, também bem no momento de um apagão na instalação causado por uma doninha solta no local. Um relatório da Rússia afirmou que essa mesma “onda temporal” havia teletransportado instantaneamente um Airbus a caminho da Bolívia, a milhares de quilômetros de distância, para as Ilhas Canárias, junto com seus 170 passageiros. Desta vez, o blecaute foi atribuído a um pedaço de pão que havia caído no dispositivo depois de ser derrubado por um pássaro. Seria de se esperar que uma instalação científica tão avançada no subsolo fosse capaz de impedir a entrada de todas as doninhas, pássaros e pão que aparentemente estavam bloqueando seus equipamentos.

Uma das séries mais recentes de estranhezas fotográficas veio na esteira de outro projeto ambicioso realizado nos últimos anos pelo CERN, que já atraiu uma boa quantidade de teorias da conspiração. O projeto é o que o CERN chama de Advanced Proton Driven Plasma Wakefield Acceleration Experiment, ou AWAKE, que tem o objetivo de acelerar partículas supercarregadas por meio de “wakefields de plasma impulsionados por um feixe de prótons”. Não é necessário realmente entender o que tudo isso significa, apenas que soa bastante sinistro, até assustador, e pode ser por isso que foi apontado como um dos experimentos focados na abertura de portais entre mundos. Em 24 de junho de 2016, fotografias de formações de nuvens alarmantes em forma de portal foram tiradas nos céus acima do CERN, não muito depois que o projeto AWAKE foi lançado e no mesmo dia em que um experimento foi agendado.

Embora fotografias e vídeos como esses possam ter uma explicação racional para fenômenos conhecidos ou até mesmo ser fraudes CGI habilmente elaboradas, há um número bastante grande de pessoas que insistem que estes são o resultado de experimentos do CERN que buscam a abertura de portas interdimensionais. De fato, tem havido muitas alegações de que esses rasgos no tecido entre as dimensões estão alterando a própria realidade, mudando sutilmente nosso universo para criar fenômenos como o Efeito Mandela, exemplos de detalhes em massa mal lembrados que eu cobri aqui no Mysterious Universe antes em mais de uma ocasião.

Adicionando combustível ao fogo estão as teorias da conspiração que apontam para a conexão potencial e o significado da construção de uma estátua do deus hindu Shiva, com o apelido mais sinistro de “O Destruidor”, bem como o fato de que as letras CERN são as primeiras quatro letras do nome Cernunnos, que por acaso é um deus pagão do submundo. Também não para por aí com o jogo do nome. O CERN está parcialmente localizado na cidade francesa de Saint-Genus-Poilly, e alguns apontaram para o fato de que a palavra Poilly vem de Appolliacum, ou a palavra latina para um templo dedicado ao deus Apolo, que os moradores da área acreditavam ter criado um portal para o submundo ao redor de onde o CERN está localizado.

Tudo isso pode ser devido a teorias da conspiração selvagens, fraudes e pânico, e não se sabe se a máquina poderia realmente abrir um portal interdimensional de qualquer maneira, mas uma coisa que é certa é que não é apenas o público ignorante que tem sido cauteloso com o CERN e seu colisor de partículas, ou que pensam que experimentos com o LHC poderiam ter efeitos inesperados profundos. Por exemplo, o lendário físico Stephen Hawking alertou que a máquina poderia criar um buraco negro que acabaria com toda a vida como a conhecemos, e até mesmo o próprio Diretor de Pesquisa e Computação Científica do CERN, o físico Sergio Bertolucci, afirmou que é bem possível que uma porta entre as dimensões possa se abrir, e disse que “Desta porta pode vir algo, ou podemos enviar algo por meio dele. Não está claro se o LHC está sendo usado para abrir esses portais, intencionalmente ou não, ou não, mas parece certo que as teorias da conspiração e os medos continuarão a girar em torno dele enquanto estiver em operação.

Outra instalação ultrassecreta que talvez não tenha surpreendentemente reunido histórias de experimentos com portais interdimensionais é a infame Área 51, no deserto de Nevada. Há muito tempo um tesouro de teorias da conspiração envolvendo OVNIs, alienígenas capturados e a engenharia reversa de tecnologia alienígena, ele também pode adicionar portais dimensionais à sua pilha de estranheza. Mas não acredite apenas na palavra de qualquer velho teórico da conspiração, porque o médium Athos Salomé, que foi apelidado de ‘Nostradamus vivo’, afirma que não apenas há um portal sendo construído sob a Área 51, mas que foi aberto no ano passado. Não apenas isso, mas Elon Musk aparentemente já sabe disso e está trabalhando em sua própria versão da tecnologia em um lugar chamado “Área 59”. Atenas disse sobre todas essas coisas do portal:

“Há um túnel abaixo do nível do solo na Área 51, levando a um portal tridimensional, que deve ser inaugurado em 2023. Este portal seria capaz de transportar pessoas entre dimensões espaço/tempo. Existe um túnel que leva a outro lugar e esse acesso é o que todo mundo quer brincar de Deus ou deuses. Pode parecer uma realidade impossível, mas é usada e trabalhada através das ciências ocultas. Da mesma forma, isso acontece na Antártida, como se todos estivessem conectados. O que está escondido ali é tão poderoso que, recentemente, o bilionário Elon Musk chegou a revelar em uma entrevista que sua empresa SpaceX não só tem uma área secreta de tecnologia avançada, que ficou conhecida como Área 59, mas segundo o empresário, desenvolve projetos e protótipos muito mais robustos.”

Isso é tudo um absurdo conspiratório ou há algo nisso? Sabe-se lá? Resta-nos refletir sobre essas coisas. Embora a ideia de um multiverso não seja tão rebuscada quanto parecia, é possível que as portas para outras realidades e dimensões realmente existam? Isso é mesmo possível? Com cada vez mais atenção científica sendo dada às possibilidades de outras dimensões paralelas roçando a nossa, parece ser cada vez mais plausível que essas realidades estejam por aí, embora ainda não esteja claro se algum dia seremos capazes de viajar entre elas. No entanto, enquanto histórias como essas continuarem surgindo, é curioso pensar que não apenas esses portais podem ser possíveis, mas que eles já podem existir.

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